Fazer networking se você é tímido ou introvertido, é possível?
Networking para introvertidos
Cultivar uma rede de contatos não precisa ser uma missão chata ou mecânica . Há possibilidades de simplificar o processo.
Dizem que o mundo é feito para os extrovertidos. Talvez seja exagero, mas uma coisa é fato: quem passa longe da timidez sai na frente da corrida do networking, habilidade fundamental para o progresso de qualquer carreira.
Qual o poder secreto dos introvertidos?
- Somos bons ouvintes: Quando encontro alguém pela primeira vez, faço com que a pessoa fale primeiro, para me fornecer mais informação pessoal do que eu ofereço a ela. Pode parecer frieza, mas me dá tempo de avaliar a pessoa, para verificar se posso confiar nela. Se eu tiver um pressentimento bom em relação a ela, então eu me abro (um pouco). Essa é uma tática-chave: faça perguntas primeiro. Você aprende a decidir o quanto quer investir em outras pessoas quando elas estão falando com (para) você. É muito mais importante usar suas habilidades de ouvinte do que começar a falar logo de cara. E, depois que você ouviu, terá opções sobre o rumo a seguir e o quanto dizer quando disser algo.
- Somos observadores atentos. Mesmo que se sentir um estranho possa parecer algo que o isola, o fato de você não dominar todo o espaço social (como alguns dos nossos amigos extrovertidos conseguem fazer) deixa que outras pessoas revelem quem elas são à medida que você ouve tudo o que dizem. Tenho um antigo hábito de observar as pessoas; o que posso deduzir sobre elas a partir de um encontro pessoal ou por estar sentada à sua frente no metrô? Quem me parece nervoso, confiante, bravo, deprimido, e por quê? Quando encontro alguém, tendo a lembrar algumas coisas específicas sobre essa pessoa — seus interesses, de onde ela vem, seu estilo pessoal, sua formação —, informações que me ajudem a me aproximar dela. E essa habilidade é muito benéfica para fazer contato. Você se coloca no ponto de vista dos outros, o que os deixa à vontade e os ajuda a estabelecer um encontro significativo.
- Somos curiosos. Quando você se sente como um estranho, pensa que os outros já têm um domínio sobre a vida — conectando-se com as pessoas, escolhendo as opções, buscando um caminho — de uma maneira que você ainda não tem. Observadores ávidos tendem a colocar essas observações em funcionamento. Como uma criança quieta, eu ficava curiosa sobre como as outras pessoas navegavam pelo mundo, principalmente como elas pareciam se encaixar bem onde eu não me sentia incluída (uma bênção, ou coisa parecida, sobre a idade adulta: você aprende que poucas pessoas realmente se sentem incluídas).
Saiba mais em: https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/como-fazer-networking-se-voce-e-timido-ou-introvertido/
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